Embora o Dark Tranquillity já fosse naquela altura uma banda relativamente conhecida no underground, foi somente em 1995 quando lançaram o muito aclamado The Gallery que ficaram conhecidos em toda a Europa, e passaram a ser reconhecidos como uns dos criadores do estilo musical oriundo de Gotemburgo, o Melodic Death Metal. Neste álbum está bem patente o uso de harmonias de guitarra aliadas às influências evidentes do Death Metal sueco da época e também de Thrash Metal, com vocais rasgados e profundos.
Em 1997 lançaram The Mind's I, apesar de ser diferente do seu antecessor, era também um álbum de extrema qualidade, e que ajudou a cimentar o reconhecimento da banda no Metal. Depois deste álbum, despediram Fredrik Johansson por falta de empenho na banda, Martin Henriksson deixou o baixo para passar para a guitarra, e contrataram Michael Nicklasson para o baixo e Martin Brändström para o teclado.
Em 1999 lançaram o álbum mais experimental da história da banda, de nome Projector, com a adição de teclados, e uma abordagem de Mikael Stanne diferente (embora continuasse a usar vocais rasgados, usou também vocais limpos). 2000 foi o ano em que voltaram a apostar numa composição mais pesada, Haven, com a consolidação do teclado nas estruturas musicais acrescentando mais profundidade e atmosfera e um abandono temporário dos vocais limpos que havia sido frequente em Projector.
Damage Done, lançado em 2002, foi o álbum que deu uma "sapatada" nas sonoridades mais calmas da banda que já vinham sendo regra desde Projector, e foi sem dúvida a proposta musical mais agressiva e intensa desde The Mind's I e que marcou uma nova fase na carreira do DT.
Já em 2005, depois da banda ter feito a maior sequência de concertos de sempre, lançaram o 7ºalbum, ainda mais intenso que o antecessor, chamado Character e que consolida aquilo que esta banda realmente é, constante inovadora do gênero no qual fora uma das pioneiras, sem nunca lançarem um álbum igual.
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Fiction |
Dois anos depois, em 2007, lançaram Fiction, uma evolução natural, e que em termos líricos, pela primeira vez Mikael Stanne se focou mais em ficção, escrevendo sobre pessoas imaginárias em vez de escrever sobre ele próprio como era de costume.
Em Setembro de 2009 a banda entrou em estúdio para gravar o sucessor de Fiction, o We Are The Void, lançado em fevereiro de 2010. Atualmente a banda continua fazendo tournées de divulgação e, possivelmente, trabalhando em um novo álbum.
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