quinta-feira, 31 de março de 2011

A História do Melodic Death Metal e as principais bandas do gênero

A Partir das próximas semanas o blog The Mind's Eye, publicará uma série posts focados no Death Metal Melódico, ou ainda, Melodic Death Metal ou Melodeath, como preferir. Esta idéia surgiu de uma conversa com um amigo de São Paulo que é tão fã do sub-gênero quanto eu, o André, que (assim como eu) faz parte da comunidade do Scar Symmetry como um dos fãs mais ativos.
O principal objetivo desse "projeto" é agregar conhecimento a quem se interessar e tornar conhecidas as bandas que fizeram e ainda fazem a história do melodic death e também aquelas que não tiveram o devido reconhecimento por motivos de força maior.
Neste primeiro post que serve como introdução aos outros que virão, eu irei falar um pouco do gênero, onde surgiu e as principais bandas que o tornaram conhecido, entre outras coisas. Então, vamos ao que interessa!


Características

O Death Metal Melódico, do inglês Melodic Death Metal ou Melodeath, é um sub-gênero do Death Metal (dãããã). Como seu próprio nome sugere, ele traz uma sonoridade mais melódica (dãããã), ou seja, dá mais ênfase na melodia e técnicas harmônicas. Uma das principais características do Melodeath é a maior incidência de solos de guitarra do que seu gênero-mãe.
At The Gates
Algumas bandas fazem uso também de linhas de teclado e muitos dos vocalistas cantam com vocal "clean" (limpo) em alguns trechos das músicas, não se limitando apenas  ao vocal gutural ou o "rasgado". Bandas como Carcass (nos discos Heartwork e Swansong), Dark Tranquillity e In Flames, são creditados como os difusores do sub-gênero no mundo, porém, os suecos do At The Gates são considerados os verdadeiros precursores do Melodic Death Metal.

História


Dark Tranquillity
Acredita-se que o Death Metal Melódico originou-se na cidade sueca de Gotemburgo, o que fez com que alguns apelidassem o sub-gênero como "Gothemburg Metal". Muitas bandas que surgiram nesta cidade aderiram ao estilo e contribuíram grandemente na divulgação do mesmo. As bandas mais conhecidas provindas de lá são: In Flames, At the Gates e Dark Tranquillity.
Durante a Década de noventa, o Melodeath expandiu-se por toda Escandinávia e atingiu grande popularidade na Europa, mais especificamente no norte Europeu. E é dessa região, que vem surgindo nos ultimos anos a grande maioria (e porque não dizer as melhores) das bandas do Death Metal Melódico, sendo que as mais importantes tem como terra-natal a Suécia e a Finlândia. Nos ultimos anos, proveniente da Finlândia, saiu uma nova onda de bandas de Melodic Death, com um som característico desse país, com muitas bandas combinando este sub-gênero com Power Metal. Entre os destaques estão bandas como: Children of Bodom, Insomnium, Kalmah, Mors Principium Est, Norther, Eternal Tears of Sorrow, entre outras.


Então é isso!!! Aguardem as próximas matérias onde iremos falar um pouco mais sobre as principais bandas do Melodic Death Metal. Fiquem ligados!!! 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Qual o motivo da falta de grandes shows na Bahia?

Bem... já faz um longo tempo que não posto nada aqui no blog. Infelizmente alguns assuntos urgentes me tomaram o tempo, mas, enfim, estou de volta!
O assunto que pretendo abordar aqui já ficou bem explícito no tema do post. Então, sem mais delongas, vamos nessa!


Como todos já devem estar cansados de saber, todos nós baianos, em especial soterapolitanos, temos essa carência no quesito shows de rock/metal de grande porte. Nosso estado é passagem obrigatória pra maioria dos turistas, 'Salvador é uma metrópole nacional com mais de 2,6 milhões de habitantes, sendo a cidade mais populosa do Nordeste, a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina. Salvador é também sede de importantes empresas regionais, nacionais e internacionais. Foi em Salvador onde surgiu a Odebrecht, que, em 2008, tornou-se o maior conglomerado de empresas do ramo da construção civil e petroquímica da América Latina. Além de empresas, a cidade sedia também muitos eventos, organizações e instituições, como a Universidade Federal da Bahia (melhor do Nordeste e a 16º da América Latina e a brasileira que mais melhorou nos últimos dois anos e a Escola de Administração do Exército Brasileiro.
Sendo assim, o que impede que grandes bandas de rock/heavy metal passem por aqui e sacie a nossa vontade de ver nossos artistas preferidos de perto? Qual a razão de nosso estado, em especial a nossa capital não fazer parte do roteiro dos grandes shows? Acredito que não iremos encontrar essa resposta tão cedo, porém, existem algumas teorias que são amplamente divulgadas tanto pelo público quanto pelos artistas e/ou produtores de eventos.
São diversos problemas que dificultam a realização de grandes shows por estas bandas e um dos principais é a falta de lugares adequados pra isso. Em especial aqui em Salvador, onde não há nenhum tipo de incentivo por parte do governo e os grandes produtores não vêem o rock/heavy metal como um negócio lucrativo, a falta de uma casa de shows digna torna-se uma enorme pedra no sapato daqueles poucos "aventureiros" que tentam movimentar a cena em nossa capital. 
Outro problema diretamente ligado à falta de espaços, é a ausência de público. Hoje em dia observamos diversos shows menores ao redor da cidade que sofrem com a falta de apoio do público. Fica difícil pra um promotor de eventos se interessar em investir num público que se nega a pagar míseros 5 à 10 Reais pra ver as bandas locais ou até de outros estados. Aí surge a questão: Com tantas bandas boas aqui e as pessoas não querem pagar pra ver, como eles podem reclamar de não haver interesse ou maior empenho em trazer "bandas grandes"? Mas deixemos esse assunto pra um próximo post, por enquanto.
Outro grande problema é a segmentação da cena e a briga por espaço provindo das subdivisões dentro do rock e, mais ainda, no Heavy Metal
Mas, e então? O que deve ser feito pra mudar essa situação? Bem... talvez o primeiro passo seria começarmos a apoiar mais (MAIS AINDA) as bandas que integram a cena local, chamar atenção dos produtores para nosso estado e nossa cidade, mostrando que temos sim público e plenas condições de receber grandes shows aqui, como já aconteceu há alguns anos atrás (Certamente os mais velhos devem se lembrar da época em que tivemos Stratovarius, Kreator, Destruction, entre outras grandes que passaram pelo antigo Rock In Rio Cafe *RIP*). Outra coisa que certamente contribuiria positivamente pra que as coisas mudassem, seria haver mais locais adequados pra comportar shows de grande porte. 
Enfim, há um monte de coisas que poderiam ser feitas pra melhorar as coisas por esses lados aqui, mas irei deixar pro próximo post, estou com preguiça e já me prolonguei demais nesse aqui! 
Até a próxima e continuem fazendo sua parte, pois conta muito!