Bem... estamos bem próximos do fim de 2011, mais especificamente em setembro. Setembro é o mês de alguns dos lançamentos mais esperados no Heavy Metal. Alguns dos mais polêmicos também. Esse ano teve mudança como a palavra-chave. Além de algumas bandas darem uma reformulada geral na sonoridade, ainda tivemos novos integrantes que passam e passarão por suas provas de fogo ao substituir alguém.
Posso até estar errado, mas com certeza os discos que ganharam maior destaque em 2011, mesmo antes do lançamento, foram de bandas como Dream Theater (não preciso nem dizer por quê), Opeth, Symphony X, Symfonia, entre outros.
Vou começar por esse ultimo que teve bastante repercussão, o Symfonia, nova banda de Andre Matos.
In Paradisum |
O Symfonia começou em 2010, quando Timo Tolki (ex-Stratovarius,ex-Revolution Renaissance) juntamente com Andre Matos (ex-Angra,ex-Shaman,etc.), anunciaram a criação de um "supergrupo" com ex-integrantes de outras bandas famosas como Helloween e Sonata Arctica.
Com esta premissa, criou-se uma grande expectativa na espera pelo disco que viria a sair em 2011, In Paradisum.
Eis que no dia 1º de Abril (sugestivo, não?), o álbum é lançado causando um alvoroço sem tamanho. Dezenas de fãs ouriçados despejaram toneladas de críticas ao disco e à banda. Entre as principais críticas estavam: 'mais do mesmo', 'bom disco, mas lançado na época errada', 'Stratovarius com Andre Matos no vocal', 'Stratomatos', e por aí vai.
Alguns desses comentários até possuem lá seu fundamento. Mas o que me deixa realmente intrigado é essa "inflamação" desnecessária por parte dos fãs. Este disco correspondeu exatamente ao que eu esperava. Quem conhece o trabalho e a forma de compor do Tolki (sem contar o seu autoritarismo), com certeza absoluta já sabia o que viria pela frente. O engraçado é que a maioria dos fãs reclamam que seus artistas preferidos não fazem mais som como antigamente, que perderam as raízes, etc. Não irei me aprofundar nessa questão, mas o fato é que tá complicado de se agradar os fãs de Metal viu...?
Ok, temos mais do mesmo, ou um "StratoMatos", como alguns preferem chamar. Foi lançado na época errada? Talvez sim, mas o que impede In Paradisum de ser um ótimo álbum? Agora iremos colocar uma data de validade na música? Ficam as dúvidas.
Concluindo, apesar de soar datado e algumas vezes chato, o debut do Symfonia é um bom disco e garante uma hora de distração, um Power Metal Melódico grudento e previsível como se espera das bandas anteriores de seus integrantes. Destaque mais do que merecido aos vocais do Andre Matos que está cantando muito em todas as músicas, performance impecável! Aconselho que ouçam-no com atenção e sem preconceitos e tirem suas próprias conclusões.
Elysium |
Ainda no campo do Power Metal, tivemos o segundo disco do Stratovarius após a saída de Timo Tolki. Lançado logo no início do ano, no dia 12 de Janeiro, Elysium é o segundo álbum com o novo guitarrista Matias Kupiainen, que provou ser digno de substituir o compositor de 95% das músicas de toda a carreira da banda.
Nitidamente superior ao antecessor, o fraco Polaris (2009), Elysium lança o Stratovarius à novos horizontes e infinitas possibilidades. Agora com uma direção mais definida, a banda acertou em cheio nas composições com um som renovado mas ainda assim, mantendo as raízes. Altamente recomendado. Se você é fã do Stratovarius e ficou decepcionado com o Polaris, ouça o Elysium urgentemente e não vai se arrepender!
Outro disco que eu estava bastante ansioso pra conferir também era o Metamorphosis dos dinamarqueses do Mercenary. Quem conhece a banda deve saber que em 2009, grande parte dos integrantes decidiu deixar o grupo por diferenças musicais. Saíram Mikkel Sandager (vocal), Morten Sandager (Teclados), Mike Park Nielsen (Bateria), sendo substituídos por René Pedersen assumindo os vocais e baixo, Martin Buus nos teclados e também na guitarra e Morten Løwe na bateria.
Metamorphosis |
Preciso confessar que fiquei realmente muito surpreso com o trabalho apresentado em Metamorphosis! Mesmo perdendo grande parte dos integrantes, eles conseguiram realizar um feito notável! Um dos maiores destaques no álbum, na minha opinião, foram os vocais do René, conseguindo manter a identidade da banda mesmo com seu vocal extremamente diferente do Mikkel. A mudança na formação veio acompanhada também da mudança no logo, simbolizando a sonoridade mais pesada que a banda adotou no disco. Um álbum realmente fabuloso que não poderia ficar fora da minha lista de melhores do ano!
The Unseen Empire |
Outra banda que me fez roer unhas esperando por novo material foi o Scar Symmetry! Depois de toda a forma de repercussão negativa e positiva feita ao redor de Dark Matter Dimensions que marcou a estréia dos novos vocalistas, assumindo a difícil, ou melhor, impossível missão de substituir o ex-vocalista da banda, Christian Alvestam, em março de 2011 o SS libera o The Unseen Empire, quinto disco da banda. Apesar de não esperar muita coisa depois do Dark Matter Dimensions, fui surpreendido ao ouvir o álbum. O Scar Symmetry conseguiu estabelecer de uma vez por todas os seus novos vocalistas e recuperaram meu respeito (rsrs). Enfim, quem quiser saber mais do que eu penso do The Unseen Empire, basta conferir a resenha que fiz a respeito dele AQUI.
Com o Scar Symmetry eu encerro o post de hoje. Ainda tem muitos outros lançamentos marcantes em 2011, o melhor ainda está por vir! =D
Aguardem!
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