quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Angra no Rock In Rio

Depois de tanta repercussão, críticas (em sua maioria destrutivas), etc. culminando com uma carta da própria banda e do vocalista Edu Falaschi logo em seguida, resolvi comentar também.

Abaixo segue a carta aberta que a banda publicou:

¨Uma tarde que será lembrada para sempre!
No último domingo, dia 25 de setembro, celebramos os 20 anos de carreira do ANGRA  com um show inesquecível no Rock in Rio 2011. Um momento que será memorável para todos nós. Não só pelo glamour, pela honra de participar de um dos maiores eventos musicais do mundo, ou pela nossa performance (que não foi das melhores), mas pela evidente dificuldade de ser uma banda de Heavy Metal no Brasil. Diante de um público presente de cerca de 60.000 pessoas nas bilheterias da Cidade do Rock e sendo televisionado em rede nacional para milhões, nós do ANGRA tivemos as vísceras expostas numa luta heróica de 60 minutos contra problemas técnicos no palco e na transmissão para a TV e internet, que não estavam ao nosso alcance resolver.
Não perdemos a moral por que sabemos o que representamos. E que não recuamos com o nosso propósito diante das microfonias, das quedas de sistema de amplificação, das falhas das equipes de apoio, ausência de retorno no palco e in-ears, etc. Isto prejudicou muito a nossa apresentação, mas não diminui o honra de estar lá e de representar o Metal no seu dia no Rock in Rio.
Chegamos aos 20 anos de banda orgulhosos de nossa história - cheia de altos e baixos - com uma enorme coleção de vitórias para o Metal nacional. Ajudamos a abrir portas para novas bandas serem respeitadas no exterior. Mostramos que os brasileiros são cheios de potencial e talento. Enfrentamos várias modas que vieram e se foram: o grunge, o Indi, o Emo, Nu-Metal, “new-isto” e “pós-aquilo”. Estilos que nem existiam quando começamos. Ficaremos felizes em saber que contribuímos para que as futuras gerações de bandas “penem” menos do que nós.
Foi uma realização poder mostrar para o grande público um pouco do que é o Metal nacional hoje no Brasil, juntamente com os gigantes Sepultura e Korzus. Enchemos o palco Sunset mostrando o quanto somos respeitados e amados. Ficou evidente nossa constante guerra contra as adversidades e como não nos abalamos nos momentos difíceis. O ANGRA, depois de 20 anos, é conhecido mundialmente com turnês que viajam por todos os continentes e, no entanto, ainda é subestimado pela grande mídia e por alguns grandes empresários. A falta de apoio impede que possamos ampliar nossa estrutura, mas o amor pela música é o que continua nos movendo acima de tudo. Somos como uma grande banda de garagem, com estrutura familiar e paixão pelo que fazemos.
O Rock in Rio promete ser bienal agora, e o ANGRA ajudou a mostrar aos promotores do evento que o Heavy Metal é mais do que indispensável em todas suas edições, pois os fãs são fiéis e realmente dão total apoio aos seus ídolos em todos os momentos!
Queremos agradecer ao convite e a oportunidade de participar do Rock in Rio 2011 que, desde 1985, alimenta em cada um de nós o sonho de fazer da música nosso caminho, nossas carreiras. O Rock in Rio transformou o Brasil numa parada obrigatória para os maiores artistas nacionais e internacionais. Muito obrigado a todos que contribuíram e trabalharam para que este sonho fosse possível. O Medina, a Monika Cavalera, o Zé Ricardo, a Tarja Turunen, Amon Lima, toda a nossa equipe, etc.
Porém, mais importante do que todos estes, agradecemos aos fãs que souberam relevar as dificuldades que sofremos durante nossa fatídica apresentação e conseguiram sentir a raça e o comprometimento que nos envolve em cada um destes momentos. Agradecemos profundamente a todos aqueles que sabem que somos humanos e não esperam que sejamos semi-deuses perfeitos em um Olimpo inatingível. Muito obrigado àqueles que sabem que estes mitos não existem e nos percebem de maneira realista, de carne e osso, e ainda assim nos apoiam e nos amam.
Muito obrigado!”
Assinado por banda ANGRA


Baseado nisso, eu repito e reforço as palavras que disse no forum do site Whiplash:
"Não entendo essa mania de as pessoas acharem que seus ídolos não podem cometer erros. Pra mim, o Angra pode cair aos pedaços, mas se eu entender que eles ainda gostam do que fazem e se esforçam pra fazer o seu melhor, continuarei apoiando. O que as pessoas não entendem é que todo mundo é propenso ao erro, é isso que define HUMANIDADE. Parecem não entender também que, como qualquer outra pessoa normal, o artista se estressa, fica nervoso, se exalta, etc... e logicamente, quando não se está em um bom dia, nada sai do jeito que se espera. Fica a dica: se pra vc o Angra não é mais o mesmo, não presta, se vc está insatisfeito com Edu na banda... é bem simples: NÃO COMPRE OS CDS E NÃO VÁ AOS SHOWS e parem com essa ladainha que já deu tudo que tinha que dar (e que perdura desde 2001). Todo mundo tem livre arbítrio pra escolher o caminho que deve seguir. O Angra vai continuar, o Andre não vai voltar, o Edu não vai sair (pelo menos até então é isso que subentende-se) e a vida continua! Eu sei que eu, como fã de heavy metal e da boa música, admiro ainda mais a banda pela força e pela garra. Afinal, uma banda que conseguiu se manter mesmo depois de perder 80% de sua formação, uma banda que comeu o pão que o diabo amassou naquela situação infeliz que a fez paralisar as atividades, que tinha tudo pra dar errado e ainda luta num cenário desfavorável (que ainda conta com uma ajudinha de fãs ingratos)... Bem, uma banda dessas merece todo o meu respeito acima de qualquer coisa."

Ontem o vocalista da banda, Edu Falaschi, disponibilizou em seu site oficial e no da assessoria de imprensa, um comunicado importante sobre o ocorrido e, também, sobre sua saúde e próximos passos em relação a sua carreira musical. No próximo post eu detalho esta carta aberta que pode mudar a história da banda definitivamente.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Claustrofobia: Metal+Samba em Teaser do novo álbum

Isso mesmo que você leu acima, o próximo disco do Claustrofobia, vai ter essa inusitada mistura. Confesso que quando vi essa nota no site da Whiplash fiquei realmente muito surpreso e curioso. Também não é pra menos, visto que o Claustrofobia é conhecido em todo o território nacional (e internacional) por fazer um som extremamente pesado, onde se destacam as influências do Thrash e Death Metal.
Pra ser sincero, eu jamais imaginei ver (ou ouvir) algo tão ousado por uma banda desse porte. A primeira coisa que chamou atenção logo quando foi divulgado o lançamento do "Peste", é que o mesmo seria todo cantado em português. É isso, meu povo, este vai ser um disco 100% brazuca, e com um "tempero" a mais.
Bem... agora vamos ao que interessa: O teaser! Esta semana foi liberado no youtube um video-teaser com um trecho da faixa "Nota 6.66" onde a banda faz uma experimentação com o som a que estamos habituados e samba raiz. Eu não irei falar muito sobre ele, confira o video abaixo que é melhor! 
  Certo que um video teaser não é o suficiente pra julgar uma música inteira. Mas só por esse trecho já dá pra sentir a pedrada (no melhor sentida da palavra) que nos aguarda! Pros mais conservadores e extremistas que condenam esse tipo de mistura inusitada, devo dizer que devem começar a mudar seus conceitos urgentemente, por que pra uma banda de Metal Extremo fazer algo assim aqui no Brasil, tem que ter muito colhão, meu véio! 
É sempre bom ver bandas que ousam sem medo e investem em novas sonoridades. Afinal, não foi assim que Sepultura e Angra mostraram que no Brasil existe Metal de qualidade? 
Conforme noticiado pelo site Whiplash, "A idéia em mesclar samba com metal é um desejo antigo da banda e finalmente foi concretizada no melhor estilo "metal brasileiro puro", trata-se de um samba tradicional, com cuíca, tamborim, surdo, mas também guitarras incrivelmente pesadas. Essa é a típica trilha sonora do brasileiro feliz em seu habitat abençoado, comendo seu churrasquinho e tomando uma pinga, enquanto o mundo desaba ao seu redor", palavras de Marcus D'Angelo.

Essa empreitada ousada, e porque não dizer arriscada, do Claustrofobia, com certeza absoluta os eleva ao patamar de nova referência em metal brazuca legítimo. É isso mesmo, acredito que esse disco vai projetar o Claustrofobia ainda mais e chamar atenção de algumas pessoas que acham que no Brasil só existe Angra e Sepultura.

"Peste" é o quinto álbum de estúdio da banda e será lançado pela gravadora "Sangre" no mês de Outubro. Agora é só aguardar pra conferir mais esse trampo dos caras!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Heavy Metal: Os destaques de 2011

Bem... estamos bem próximos do fim de 2011, mais especificamente em setembro. Setembro é o mês de alguns dos lançamentos mais esperados no Heavy Metal. Alguns dos mais polêmicos também. Esse ano teve mudança como a palavra-chave. Além de algumas bandas darem uma reformulada geral na sonoridade, ainda tivemos novos integrantes que passam e passarão por suas provas de fogo ao substituir alguém.
Posso até estar errado, mas com certeza os discos que ganharam maior destaque em 2011, mesmo antes do lançamento, foram de bandas como Dream Theater (não preciso nem dizer por quê), Opeth, Symphony X, Symfonia, entre outros.

Vou começar por esse ultimo que teve bastante repercussão, o Symfonia, nova banda de Andre Matos.
In Paradisum
O Symfonia começou em 2010, quando Timo Tolki (ex-Stratovarius,ex-Revolution Renaissance) juntamente com Andre Matos (ex-Angra,ex-Shaman,etc.), anunciaram a criação de um "supergrupo" com ex-integrantes de outras bandas famosas como Helloween e Sonata Arctica.
Com esta premissa, criou-se uma grande expectativa na espera pelo disco que viria a sair em 2011, In Paradisum. 
Eis que no dia 1º de Abril (sugestivo, não?), o álbum é lançado causando um alvoroço sem tamanho. Dezenas de fãs ouriçados despejaram toneladas de críticas ao disco e à banda. Entre as principais críticas estavam: 'mais do mesmo',  'bom disco, mas lançado na época errada', 'Stratovarius com Andre Matos no vocal', 'Stratomatos', e por aí vai.
Alguns desses comentários até possuem lá seu fundamento. Mas o que me deixa realmente intrigado é essa "inflamação" desnecessária por parte dos fãs. Este disco correspondeu exatamente ao que eu esperava. Quem conhece o trabalho e a forma de compor do Tolki (sem contar o seu autoritarismo), com certeza absoluta já sabia o que viria pela frente. O engraçado é que a maioria dos fãs reclamam que seus artistas preferidos não fazem mais som como antigamente, que perderam as raízes, etc. Não irei me aprofundar nessa questão, mas o fato é que tá complicado de se agradar os fãs de Metal viu...?
Ok, temos mais do mesmo, ou um "StratoMatos", como alguns preferem chamar. Foi lançado na época errada? Talvez sim, mas o que impede In Paradisum de ser um ótimo álbum? Agora iremos colocar uma data de validade na música? Ficam as dúvidas.
Concluindo, apesar de soar datado e algumas vezes chato, o debut do Symfonia é um bom disco e garante uma hora de distração, um Power Metal Melódico grudento e previsível como se espera das bandas anteriores de seus integrantes. Destaque mais do que merecido aos vocais do Andre Matos que está cantando muito em todas as músicas, performance impecável! Aconselho que ouçam-no com atenção e sem preconceitos e tirem suas próprias conclusões.

Elysium
Ainda no campo do Power Metal, tivemos o segundo disco do Stratovarius após a saída de Timo Tolki. Lançado logo no início do ano, no dia 12 de Janeiro, Elysium é o segundo álbum com o novo guitarrista Matias Kupiainen, que provou ser digno de substituir o compositor de 95% das músicas de toda a carreira da banda.
Nitidamente superior ao antecessor, o fraco Polaris (2009), Elysium lança o Stratovarius à novos horizontes e infinitas possibilidades. Agora com uma direção mais definida, a banda acertou em cheio nas composições com um som renovado mas ainda assim, mantendo as raízes. Altamente recomendado. Se você é fã do Stratovarius e ficou decepcionado com o Polaris, ouça o Elysium urgentemente e não vai se arrepender! 

Outro disco que eu estava bastante ansioso pra conferir também era o Metamorphosis dos dinamarqueses do Mercenary. Quem conhece a banda deve saber que em 2009, grande parte dos integrantes decidiu deixar o grupo por diferenças musicais. Saíram Mikkel Sandager (vocal), Morten Sandager (Teclados), Mike Park Nielsen (Bateria), sendo substituídos por René Pedersen assumindo os vocais e baixo, Martin Buus nos teclados e também na guitarra e Morten Løwe na bateria.
Metamorphosis
Preciso confessar que fiquei realmente muito surpreso com o trabalho apresentado em Metamorphosis! Mesmo perdendo grande parte dos integrantes, eles conseguiram realizar um feito notável! Um dos maiores destaques no álbum, na minha opinião, foram os vocais do René, conseguindo manter a identidade da banda mesmo com seu vocal extremamente diferente do Mikkel. A mudança na formação veio acompanhada também da mudança no logo, simbolizando a sonoridade mais pesada que a banda adotou no disco. Um álbum realmente fabuloso que não poderia ficar fora da minha lista de melhores do ano!

The Unseen Empire

Outra banda que me fez roer unhas esperando por novo material foi o Scar Symmetry! Depois de toda a forma de repercussão negativa e positiva feita ao redor de Dark Matter Dimensions que marcou a estréia dos novos vocalistas, assumindo a difícil, ou melhor, impossível missão de substituir o ex-vocalista da banda, Christian Alvestam, em março de 2011 o SS libera o The Unseen Empire, quinto disco da banda. Apesar de não esperar muita coisa depois do Dark Matter Dimensions, fui surpreendido ao ouvir o álbum. O Scar Symmetry conseguiu estabelecer de uma vez por todas os seus novos vocalistas e recuperaram meu respeito (rsrs). Enfim, quem quiser saber mais do que eu penso do The Unseen Empire, basta conferir a resenha que fiz a respeito dele AQUI

Com o Scar Symmetry eu encerro o post de hoje. Ainda tem muitos outros lançamentos marcantes em 2011, o melhor ainda está por vir! =D
Aguardem!

sábado, 10 de setembro de 2011

Scar Symmetry: The Unseen Empire



O Scar Symmetry é uma banda sueca de Melodic Death Metal que obteve notoriedade logo no seu primeiro lançamento, Symmetric In Design, há cerca de 7 anos. Logo em seguida vieram o Pitch Black Progress (2006) e o fenomenal Holographic Universe (2008). Apesar de a banda inteira ser extremamente competente e técnica, o maior destaque era o absurdo talento vocal do frontman Christian Älvestam, que deixou a banda no mesmo ano de lançamento do Holographic Universe. 
Não obstante, mesmo com um desfalque tão grande, a banda resolve seguir em frente e libera logo em seguida no ano de 2009 o bom (e nada mais) Dark Matter Dimensions, apresentando os novos vocalistas (isso mesmo, agora são dois) Roberth Karlsson no vocal Gutural e Lars Palmqvist no vocal limpo. Logo ficou evidente a falta que o antigo vocalista fazia, em especial nos vocais melódicos, o que causou um certo descontentamento entre os fãs.

Dois anos se passaram desde então e a banda volta com mais um lançamento, o The Unseen Empire, fincando de uma vez por todas o seu nome entre os destaques do Melodic Death Metal sueco e acabando de uma vez com a esperança daqueles que acreditavam na possibilidade do Christian Alvestam voltar algum dia. Não que isso seja algo impossível, mas com esse álbum a banda conseguiu remover o estigma do Ex-vocalista e estabelecer definitivamente os novos integrantes no seu posto de tal forma que seria irrelevante esperar por um retorno milagroso do Christian.

The Unseen Empire pode ser comparado (bem superficialmente) ao Pitch Black Progress dos novos vocalistas em termos de inspiração. Agora ambos apresentam um trabalho mais coeso e seguro com linhas vocais muito bem compostas e marcantes. O instrumental também está bastante afiado, com um trabalho excepcional dos guitarristas Jonas Kjellgren e Per Nilsson, o Baixo evidente e extremamente pesado de Kenneth Seil, assim como a pegada agressiva e técnica do baterista Henrik Ohlsson, que é um dos grandes destaques na minha opinião!
Dito tudo isso, vamos ao que interessa: as músicas!
Logo de cara somos presentados com a ótima "The Anomaly" sintetizando bem o que vem pela frente. Abrindo o álbum em grande estilo, "The Anomaly" traz aquela pegada já conhecida dos fãs com um refrão grudento que remete aos antigos clássicos da banda. Não se surpreenda se estiver cantarolando logo na primeira audição. Em seguida temos a obscura "Illuminoid Dream Sequence", destaque mais do que merecido aos vocais cavernosos do Roberth e as belíssimas linhas das guitarras alternando entre o peso extremo e as melodias mais belas repletas de feeling.
A cadenciada e densa "Extinction Mantra" faz transbordar ainda mais a veia Death Metal da banda com riffs intensos, porém, sem deixar de lado as belas melodias. Outra vez, vale ressaltar o desempenho do Roberth Karlsson nos guturais. "Seers Of Eschaton", despeja técnica e velocidade. A maior faixa do álbum demonstra toda a veia progressiva da banda entre riffs e solos afiadíssimos com um trabalho fenomenal na cozinha, destaque para as linhas de bateria em contratempo que deram um toque ainda mais progressivo.
"Domination Agenda" pode ser tida como uma das mais acessíveis do disco, esta já se tornou a minha predileta! A faixa mostra um lado mais voltado pro Heavy/Power metal melódico, com uma pegada mais leve e solos mais tranquilos, por assim dizer. Essa música mostra toda competência do Scar Symmetry em criar hits e faz relembrar momentos memoráveis da banda, como em Dreaming 24/7 (Pitch Black Progress) e Ghost Prototype I (Holographic Universe). Retomando a brutalidade temos logo em seguida "Astronomicon", começando com um pequeno e calmo solo de guitarra que mais parece a calmaria antes da tempestade. Somos atirados impiedosamente num turbilhão de riffs nervosos contrastando com os vocais calmos do Lars que prepara o terreno de maneira perfeita pro Roberth. A alternância de um vocal pra outro aqui é ainda mais presente, sem dar ao ouvinte a chance de se acostumar com uma linha contínua.É como se você estivesse num dia chuvoso e ensolarado ao mesmo tempo! Sem muito tempo pra recuperar o fôlego, vem a primorosa "Rise of the Reptilian Regime". Mais uma vez a banda esbanja técnica e mostra um entrosamento digno de nota. "Rise of the Reptilian Regime" ressalta ainda mais a identidade da banda, com a sua mistura de peso e melodia. "The Draconian Arrival" é o que eu considero como um dos pontos altos de todo o álbum, mantendo o disco no mesmo nível em que começou. Ouvindo logo de primeira você sequer se dá conta de que já está ouvindo a penúltima faixa do álbum!
"Alpha and Omega" finaliza The Unseen Empire em grande estilo, fazendo um apanhado geral de tudo que foi apresentado durante a execução do disco. "Alpha and Omega" termina deixando aquele gostinho de "quero mais" e te deixa ansioso por mais uma música!
Com este lançamento o Scar Symmetry mostra o por que de ser considerado uma das maiores revelações do Melodic Death Metal da ultima década e se estabelece cada vez mais num gênero que vive de "mais do mesmo" e raramente apresenta grandes novidades. Com certeza The Unseen Empire entra facilmente nos melhores do ano e lança o Scar Symmetry anos-luz à frente de seus congêneres!