segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dark Tranquillity: We Are The Void

Com tantos lançamentos interessantes neste ano, um que certamente não poderia passar despercebido, é o novo álbum dos suecos do Dart Tranquillity intitulado “We Are The Void”, lançado no mês de fevereiro. 

“Shadow in Our Blood” abre o disco sintetizando o que vem pela frente. Percebemos logo de cara que a banda resolveu arriscar um pouco mais e investir em mais músicas cadenciadas, algo que já vinha sendo notado nos últimos lançamentos.
 Apesar dessa sonoridade mais cadenciada, ainda temos várias amostras do Dark Tranquillity de outrora com aquelas linhas melódicas e saltos de cordas guiadas por uma linha de bateria mais "bate-estaca" como, por exemplo, nas faixas “The Fatalist” e “I Am The Void”. Um dos pontos altos são as poucas vezes em que o Mikel faz uso de vocais limpos como em “The Grandest Accusation”, “Her Silent Language” e “Iridium” que fecha o álbum com chave de ouro ao longo de mais de seis minutos. Com certeza um disco que mostra o porquê de o Dark Tranquillity ser uma das bandas mais influentes do melodic death Sueco. Um álbum obrigatório para qualquer fã dessa magnífica banda!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Arsis: Starve For The Devil

2010 vem sendo um ano recheado de grandes lançamentos. Várias bandas têm lançado ao longo deste ano grandes álbuns que com certeza devem ter agradado ao gosto dos fãs. Durante este mês eu irei citar alguns álbuns que me chamaram atenção. Começando em ordem cronológica do mês de lançamento.

Pra começar, o primeiro grande lançamento, ao menos o que chamou a minha atenção, foi o quarto disco de estúdio do Arsis, Starve For The Devil, lançado em fevereiro.

“Forced To Rock” abre o disco com um solo de guitarras típico da banda. Uma música realmente diferente de tudo que a banda fez. Com uma pegada de Power metal intensa misturada com melodic death, essa música é realmente surpreende pela sua proposta intencionalmente diferente do estilo da banda. Um clima que se mantém até a terceira música, onde começamos a perceber a sonoridade voltando ao bom e velho “techdead” que todos os fãs amam! Porém, ao que parece, a banda quis tentar algo diferente. Em vários momentos a banda investe em músicas de estruturas relativamente simples, muitas vezes lembrando o melodic death, o que é muito bom por sinal.
Em outros momentos a banda flerta com o thrash metal ’80, como por exemplo, nas faixas “The Tem Of Swords”, “Closer To Cold”, Sick “Perfection”, entre outras. Em “Half Past Corpse O'Clock” notamos o techdeath mais presente, mas ainda com toques que melodic e thrash, um clima que perdura até a ultima faixa do disco, a excelente “Sable Rising”. No geral, o disco é ótimo, acima da média. A produção é impecável e a banda se mostrou bastante inspirada em todas as faixas. Recomendado tanto para os fãs mais antigos da banda quanto pra quem quer ouvir algo novo.